São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
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Desconto diminui impacto de aumento
CLÁUDIA PIRES
Segundo as empresas aéreas, o aumento dos preços dos vôos domésticos, autorizado pelo governo na quinta-feira da passada, era esperado desde o início do ano. Esse é o segundo aumento de tarifas aéreas desde a implantação do Real. As empresas afirmam que tiveram aumento de combustível e custos operacionais no último ano, que precisavam ser repassados aos preços das passagens. As companhias alegam ter tido aumento de 34%, em um ano, nos custos de combustível. A alta dos preços das tarifas será mais percebida pelos passageiros que comprarem a tarifa cheia, a chamada tarifa de balcão. Essa é a tarifa comprada na última hora e que, na maioria das vezes, não dá direito a descontos. Uma passagem da Varig -ida e volta- para Recife, por exemplo, passou de R$ 883,80 para R$ 948,76. Esse valor, porém, pode ter descontos que vão de 15% a 40%. Na Vasp, a mesma passagem passou de R$ 883,78 para R$ 948,74, mas a companhia tem programa de descontos com reduções de preço que vão de 10% a 50%. Algumas empresas, como a Transbrasil, já estão aplicando descontos de baixa temporada em vôos domésticos. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, os descontos máximos passaram de 35% para 45%. As outras companhias só terão maiores promoções em agosto. No caso da TAM, o maior impacto deve ser sentido nos vôos regionais que saem de Congonhas, os quais não possuem tarifas promocionais. Os vôos que saem de Guarulhos têm descontos de até 30%. A TAM deve redução de 5% no seu fluxo de passageiros nos dias que se seguiram ao acidente do último dia 9 de julho. Segundo a empresa, esse fluxo de passageiros já está estabilizado. Texto Anterior: Justiça comum vai conceder registros Próximo Texto: Confira algumas tarifas aéreas nacionais Índice |
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