São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Congo-Brazzaville adia eleição presidencial; Ex-líder rebelde amplia vantagem na Libéria; Combates recomeçam no norte do Camboja; Denunciados acusados de escravizar nos EUA; Rússia deve dispensar 500 generais da ativa

Congo-Brazzaville adia eleição presidencial
O Conselho Constitucional da República Popular do Congo adiou a eleição presidencial do dia 27, estendendo o mandato do presidente Pascal Lissouba. Não há nova data. Desde junho, ocorrem em Brazzaville (capital) choques entre as forças de Lissouba e as do ex-presidente Denis Nguesso.

Ex-líder rebelde amplia vantagem na Libéria
O ex-líder rebelde da Libéria Charles Taylor ampliou sua vantagem nas eleições presidenciais do sábado. Com 30% dos votos apurados, Taylor obtinha 65,97% dos votos -resultado que dispensará um segundo turno. As eleições são vistas como esperança para pôr fim aos sete anos de guerra civil.

Combates recomeçam no norte do Camboja
Forças leais a Norodom Ranariddh, premiê deposto do Camboja, voltaram a se chocar, no norte do país, com homens do segundo premiê Hun Sen -autor do golpe de Estado. Ranariddh denunciou abusos de direitos humanos do governo Hun Sen e pediu o fim da ajuda internacional ao regime.

Denunciados acusados de escravizar nos EUA
Foram denunciadas quatro das sete pessoas detidas no domingo acusadas de escravizar imigrantes ilegais mexicanos nos EUA. A polícia libertou 57 pessoas dos apartamentos em que eram mantidos os mexicanos. Os imigrantes eram obrigados a vender bugigangas nas ruas de Nova York, leste dos EUA.

Rússia deve dispensar 500 generais da ativa
O presidente da Rússia, Boris Ieltsin, anunciou ontem que seu governo vai cortar 500 postos de general nas Forças Armadas -há hoje 2.865 militares com essa patente. Ieltsin não declarou como será feita a dispensa. A agência russa "Itar-Tass" disse que seria por meio de aposentadoria por idade.

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