São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 1997![]() |
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Greve é inconstitucional
SILVANA QUAGLIO
Mas o governador Mário Covas (PSDB) mantém um silêncio estratégico. Está determinado a não entrar em queda-de-braço com os policiais, principalmente porque não quer acirrar os ânimos. Covas afirma que ofereceu o máximo que o governo pode pagar (entre 5,1% e 34% de reajuste). Essa é sua posição final. O secretário interino da Segurança Pública, Luiz Antonio Alves de Souza, também repete: "A Polícia Civil não entrará em greve". Segundo ele, não é da tradição da Polícia Civil do Estado fazer greve (nunca teriam feito na história). Mas afirma: "Se não cumprirem sua função, outros funcionários cumprirão. A população continuará atendida". Tanto a Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo quanto o Grupo de Legislação de Pessoal da Coordenadoria de Recursos Humanos do Estado afirmam que falta regulamentação para que o direito à greve seja estendido aos servidores. A Constituição diz: "O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar". Como essa lei ainda não foi editada, o STF concluiu: greve de servidor público é inconstitucional. Texto Anterior: Líderes da Polícia Civil são contra a greve Próximo Texto: Aumentos podem atingir até 42% Índice |
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