São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 1997
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Financiar micro nem sempre vale a pena

DA REPORTAGEM LOCAL

Além das várias opções de equipamentos e programas, o visitante vai encontrar muito crédito.
As instituições financeiras estão na feira dispostas a disputar o consumidor com taxas de juro menores do que as de mercado, parcelamento em até 24 prestações mensais e brindes.
Bancos e financeiras estão também agregando tecnologia ao dinheiro -é possível abrir crédito via satélite e registrar as compras financiadas em cartões inteligentes (smart cards).
Mas, antes de fechar o primeiro negócio que aparecer, avalie vantagens e desvantagens.
Mesmo com juro baixo, equipamentos de informática não são as melhores coisas para comprar em financiamentos longos.
Tecnologia volátil
A tecnologia avança rapidamente, e a máquina acaba ficando defasada antes de terminar o carnê do crediário.
A máquina padrão do evento, por exemplo, é um Pentium MMX de 166 MHz, que processa multimídia mais rápido e melhor do que o Pentium de 100 MHz comum, vedete da Fenasoft em 96.
Mas já começam a chegar os Pentium MMX de 233 MHz. Até o final do ano estarão disponíveis as máquinas com o poderoso chip Pentium II de 300 MHz.
É claro que não dá para ficar adiando a compra por causa da obsolescência, mas pagar à vista, com desconto, é menos frustrante.
Além disso, é mais fácil voltar atrás em uma compra à vista. O Código de Defesa do Consumidor dá ao comprador sete dias para pensar e se arrepender de uma aquisição feita fora de estabelecimento comercial.
Se for a crédito, será mais complicado porque, além do negócio com o lojista, será necessário desfazer o financiamento com o banco ou a financeira que o concedeu.

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