São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997
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Vítima acredita em vingança

OTAVIO CABRAL
DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo Cremonesi, assim como a Polícia Civil, acredita que tenha sido vítima de um atentado motivado por vingança, mas não descarta a possibilidade de ter havido uma tentativa de assalto.
"Não tenho inimigos declarados, dívidas, nem caso amoroso malresolvido. Ou houve um atentado relacionado à atividade profissional, ou tentativa de roubo."
Em sua opinião, ladrões teriam motivo para invadir sua casa: "A casa é vulnerável, fica na maior parte do dia apenas com três mulheres idosas e tem três carros que chamam a atenção: um Porsche, um Alfa-Romeo e um Gol."
Cremonesi, que é solteiro, mora com a mãe e duas tias.
Mas ele acha que o fato de os acusados estarem usando blazer e terem fugido em um Mercedes-Benz reduz a chance de assalto.
Guarda-costas
Desde que entrou na Secretaria de Direito Econômico, o medo das ameaças de morte fez com que Cremonesi andasse armado e acompanhado de seguranças.
Até o início do ano, ele tinha dois guarda-costas. Mas o alto custo fez com que ele dispensasse um dos funcionários e o substituísse por um colete à prova de balas.
Um mês depois de assumir a secretaria, um segurança de Cremonesi foi baleado na Vila Mariana (zona sudoeste). Ele conseguiu escapar se jogando no chão.
Os culpados não foram encontrados, mas Cremonesi acredita que eram assaltantes.
(OC)

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