São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997
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Polícia procura novos envolvidos em golpe

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (319 km de São Paulo) investiga a possibilidade de duas quadrilhas diferentes terem agido na tentativa de fraude ao vestibular da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), que terminou anteontem à noite em Ribeirão.
Na última terça-feira, quatro pessoas foram detidas em Ribeirão Preto acusadas de formação de quadrilha pela tentativa de fraude.
Inicialmente a polícia considerou a hipótese de que todas faziam parte da mesma quadrilha e que o dentista João Paulo Martinez Sgarbi era o "cabeça".
Segundo o delegado do 4º Distrito Policial de Ribeirão Preto, Amilton Cruánes, dos quatro acusados de fraude, os estudantes da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) Marlo Jussui Simões e Paulo Borges, eram chefiados por José Rosa Junior, que está sendo procurado.
"Ainda estamos investigando quem é essa pessoa. Por enquanto só sabemos que é de São Paulo", afirmou Cruánes.
"Essa hipótese está praticamente descartada", disse o delegado.
Cúmplices
Os estudantes Simões, Borges e Beatriz estavam fazendo a prova do no lugar de Guilherme Camárcio Neiva, José Simões e Michely Benetti, respectivamente.
Segundo Cruánes, todos já foram localizados pela polícia: Michely mora em Pitangueiras (360 km de São Paulo), Neiva em Goiânia (GO) e Simões em Taguatinga, cidade-satélite de Brasília (DF).
"Os cúmplices responderão a inquérito por meio de cartas precatórias em suas cidades. Eles também são acusados pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha", afirmou o delegado.
Cruánes afirma que cada pessoa deveria pagar à quadrilha em torno de R$ 21 mil se fossem aprovados no vestibular.

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