São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997 |
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Estado de saúde de Castro -Estado geral Há risco de vida e a piora de anteontem dificulta a recuperação. Principal problema é nos pulmões, que se mostraram incapazes de manter a respiração sem auxílio de aparelhos. Não há estimativa de quando Castro pode deixar a UTI -Motivo da piora Seus pulmões têm entre 50% e 70% da área comprometida por contusão, devido ao choque no atropelamento. A área não afetada não foi capaz de, sem auxílio de respirador artificial, processar oxigênio em nível suficiente para o organismo. Castro teve fadiga respiratória, que fez com que ficasse cada vez mais ofegante e exigiu a retomada da respiração por aparelho -Consciência Voltou a ser sedado, devido à respiração artificial -procedimento que estimula reações como acesso de tosse, caso o paciente esteja desperto. No período em que esteve sem sedação, estava confuso e não chegou ao nível normal de consciência -Aparelhos Além do respirador artificial, está ligado a aparelhos que monitoram as principais funções vitais (batimento cardíaco, pressão arterial, respiração e funcionamento de rins e fígado) - Cérebro Não sofreu lesão grave, como sugeriu seu despertar. Médicos aguardam que volte à plena consciência para se certificar disso -Tímpanos Romperam-se com a explosão a bordo do Fokker. Castro está parcialmente surdo -Pulmão Os dois pulmões têm lesão semelhante a um hematoma, que gera inchaço e perda de capacidade de processar oxigênio na área atingida. Não há remédio específico para esse tipo de lesão. O tratamento se baseia em poupar os pulmões, com a respiração artificial, e esperar que o organismo se recupere. Castro toma antibióticos para evitar infecções Texto Anterior: Estado de saúde de suspeito se estabiliza Próximo Texto: Polícia procura novos envolvidos em golpe Índice |
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