São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997 |
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Especialistas apóiam consórcios
MARCOS PIVETTA
"Duas coisas que não são comuns nos hospitais públicos me impressionaram nos consórcios: a alegria nos olhos dos pacientes e o entusiasmo dos médicos e prefeitos que tocavam a iniciativa", disse Antonio Celso Nassif, presidente da Associação Médica Brasileira. Para Gonzalo Vecina Neto, um dos diretores do Hospital das Clínicas e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), não faz sentido as pequenas cidades com menos de 10 mil habitantes teimarem em manter um hospital geral minúsculo e mal-aparelhado. "'Quando muito, esses hospitais são um hotel de má qualidade", disse Vecina Neto. "Para esses municípios, a única saída é conjugar esforços com outras cidades, sobretudo nas áreas de atendimento médico de emergência e de maior complexidade." O médico Raul Cutait, presidente do Instituto para o Desenvolvimento da Saúde, afirmou que os consórcios são "importantes porque criam uma estrutura competente com gastos menores". Ele, no entanto, lembrou que a implantação dos consórcios nem sempre é fácil porque é necessária a união de prefeitos de vários partidos políticos em torno de uma mesma idéia. "Os consórcios requerem desprendimento político", disse Cutait.(MARCOS PIVETTA) Texto Anterior: Incentivo pode vir em ambulâncias Próximo Texto: Médico troca cidade por interior Índice |
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