São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997 |
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Incentivo pode vir em ambulâncias
DANIELA FALCÃO
A expectativa é que, com o incentivo à formação de consórcios, diminua o velho hábito das prefeituras do interior de enviar aos hospitais das capitais todos os seus doentes em vez de se preocupar em criar uma rede básica e secundária de assistência à saúde. Uma das possibilidades que estão sendo estudadas é de o ministério só comprar ambulâncias para os municípios que fizerem parte de consórcio e que tenham um hospital em um raio de 100 km. A compra de ambulância é o pedido mais comum feito ao governo federal. Ao condicionar a compra à participação em consórcio, o governo evita que a ambulância seja usada para levar os doentes até a capital, como ocorre hoje. A vinculação do orçamento dos Estados a gastos com saúde também deverá dar ânimo à formação dos consórcios. Hoje, há Estados que investem menos de 5% do que arrecadam em saúde. Uma vez forçados a aumentar os gastos (elevando os investimentos para algo entre 8% e 12% da arrecadação), os Estados teriam de descobrir maneiras eficientes de aumentar a participação na área. A formação de consórcios seria uma boa alternativa para os governos estaduais, porque eles teriam apenas que construir ou reformar os hospitais do interior, fazendo com que virassem centro de referência regional. A partir daí, a administração ficaria a cargo dos consórcios. (DF) Texto Anterior: Como são montados os consórcios intermunicipais de saúde Próximo Texto: Especialistas apóiam consórcios Índice |
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