São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997
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Donizete vê fase difícil

LUIZ CESAR PIMENTEL
DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 30min do segundo tempo, quando a torcida começou a vaiar o time, o atacante corintiano Donizete tentou reverter a situação, pedindo apoio.
O atacante, autor do único gol da partida de ontem, entende que o time vive um momento difícil e que a torcida deveria ser mais compreensiva com os atletas.
"Sem a ajuda da torcida, o Corinthians não é nada", afirma o atacante, que saiu aplaudido de campo.
Donizete foi o único corintiano convocado para os amistosos da seleção brasileira contra Coréia do Sul e Japão, nos dias 10 e 13 de agosto.
(LCP)
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Folha - Mais uma vez, o time não mostrou um bom futebol. O que você acha que está acontecendo?
Donizete - A equipe não está bem. Todos têm consciência que o Corinthians passa por um momento difícil, mas o time está começando a se acertar.
E se você for comparar com outras equipes, pelo que eu tenho visto, o Corinthians é o time que mais cria chances de gol.
Hoje, por exemplo, tivemos umas três chances claras. Falta concluir melhor.
E como você encarou as vaias da torcida?
Donizete - Nenhum jogador gosta de ser vaiado. Por isso eu pedi o apoio da torcida na hora em que começaram a vaiar.
Acho que nós não estávamos merecendo a vaia.
Folha - Você já está bom da contusão na virilha?
Donizete - Até ontem (anteontem) de manhã, estava doendo muito. Mas eu repousei bastante e tomei uns remédios que ajudaram a melhorar. E tenho certeza que Jesus me iluminou para que eu não sentisse nada durante o jogo.

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