São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997
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Bolhas fazem pilotos sofrer

FÁBIO SEIXAS
DO ENVIADO A BROOKLIN

Ao término da corrida, os 11 pilotos que conseguiram chegar ao fim da US 500 contabilizavam a quantidade de bolhas nas mãos.
Devido ao forte calor, à duração da prova e ao esforço para segurar os carros no tráfego, grande parte dos pilotos ainda sofreu dormência e dores musculares.
Quando a corrida começou, o calor era forte. A temperatura na pista alcançou 51 graus.
"É muito duro segurar o volante por tantas voltas", disse Gualter Salles. "Fiz bolhas nas mãos e estou sentindo dores em músculos dos dois braços."
Mark Blundell disse que, a certa altura da corrida, sua mão esquerda começou a formigar.
"Mesmo agora, mais de 20 minutos depois, ainda não estou sentindo minha mão", afirmou o inglês, na entrevista coletiva concedida após a corrida.
O canadense Paul Tracy, que perdeu a liderança do campeonato, reclamou de bolhas nas mãos.
"O carro puxava muito de frente e não deu para segurar quem vinha atrás", afirmou o canadense. "Foi decepcionante, pois estávamos muito perto do pódio."
Ele disse que considera boas as chances de retomar a ponta da classificação nas próximas duas corridas da temporada.
"A Penske testou em Elkhart Lake. Só precisamos melhorar um pouco em circuitos mistos."
(FSx)

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