São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997 |
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Lusa 'joga feio' e derrota o até então invicto Paraná
ARNALDO RIBEIRO
Apesar da vitória, a equipe do Canindé jogou um futebol feio, contrariando seu estilo, mas adequado ao péssimo gramado do estádio Durival de Brito, favorável aos chutões e cruzamentos. Mesmo desfalcado de quatro importantes titulares -Lamônica, Edinho Baiano, Sídnei e Osmar-, o Paraná tomou a iniciativa do jogo, se aproveitando do fato de conhecer o esburacado gramado. A Lusa insistia em jogar pelo meio e era facilmente anulada. O meia Rodrigo, estrela do time, esteve sumido no primeiro tempo. O primeiro lance de perigo, porém, foi do time paulista. Aos 6min, Aílton cobrou falta, e o goleiro Régis falhou, espalmando a bola para sua trave esquerda. Depois disso, a Lusa de valeu das defesas do goleiro Márcio Defendi. Mas, aos 39min, na única falha do sistema defensivo do Paraná, surgiu o gol dos paulistas. Lançado nas costas da defesa, que parou pedindo impedimento, Alex Alves deu um chapéu no goleiro Régis, passou pelo zagueiro Eleomar e tocou para as redes. Os últimos cinco minutos foram de sufoco para a Lusa. O Paraná criou quatro grandes chances. Numa delas, aos 43min, o lateral Augusto colocou a mão na bola na área da Lusa. Pênalti não marcado. "A bola bateu na minha mão. Foi involuntário, como interpretou o juiz", disse Augusto. A Lusa não mudou a postura para o segundo tempo e continuou errando muitos passes. Mas o Paraná se desorganizou, abrindo espaços em sua defesa. Aos 10min, Aílton perdeu a chance de definir o jogo, batendo por cima, sozinho. Confuso, o Paraná não ameaçou a vitória da Lusa, que apenas administrou o resultado. Texto Anterior: Bola com Malan Próximo Texto: Lazaroni quer salto mais alto Índice |
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