São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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O conflito em Fortaleza

1 - Policiais militares, bombeiros e policiais civis saem em passeata pelas ruas de Fortaleza. Passam pelos quartéis chamando outros PMs a participar da manifestação

2 - No 5º Batalhão da PM, os manifestantes forçam o portão para convocar os PMs. PMs que estavam proibidos de sair pelos oficiais aderem à manifestação. Grupo de 2.000 manifestantes segue em passeata

3 - Começa conflito com troca de tiros. O comandante da PM do Ceará, coronel Mauro Benevides, leva um tiro no ombro. Um tenente leva um tiro na perna e outros três PMs são feridos com pedradas

- O caminho da confusão
. Às 9h, saída da av. Imperador com mil policiais civis e PMs, da Associação dos Cabos e Soldados da PM
. Uma hora depois, manifestação em frente ao 5º Batalhão de Policiamento. O comando proíbe os praças de aderirem à manifestação. Há um princípio de confusão. Manifestantes seguem em passeata com 2.000 homens
. Quartel do Batalhão de Policiamento de Trânsito. Mais PMs aderem ao movimento
. Praça dos Voluntários. Sede da Polícia Civil. As delegacias já estão quase todas sem funcionar nesse momento
. Às 12h, passeata chega ao Corpo de Bombeiros. O comando prende os soldados dentro do quartel e proíbe a participação dos praças
. Às 13h grupo chega à av. Barão de Studart esquina com av. Abolição (próximo à beira-mar, hotéis e à Secretaria da Segurança Pública e Defesa da Cidadania). Policiais do Batalhão de Choque de Elite vão de encontro aos 2.000 manifestantes. Há troca de tiros

- Os feridos
. Coronel Mauro Benevides, comandante da Polícia Militar, com um tiro no ombro
. Tenente-coronel Oliveira, com um tiro na perna esquerda
. Três soldados da PM, não identificados, com escoriações leves provocadas por pedradas

Fonte: Polícia Militar

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