São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997 |
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Prédio está em 'ruínas'
DA REPORTAGEM LOCAL O vigia Geraldo Gomes da Fonseca, contratado para cuidar da segurança do prédio onde funcionaria o posto de saúde do Jardim Satélite, na região sul de São Paulo, comparou a conservação do local às ruínas deixadas na Europa pela 2ª Guerra Mundial."Participei da guerra na Itália. Quando entrei no prédio, me lembrei daquela época", disse. O local, com dois andares e cerca de 20 salas, está depredado, com as paredes pichadas. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José Erivalder Guimarães de Oliveira, o posto poderia servir como um pronto-atendimento, com clínica geral e especialidades, como traumatologia. "Neste local seria possível realizar pequenas cirurgias, já que o hospital mais próximo é o Regional Sul. Poderia ser atendida uma população de 40 mil moradores", disse. O hospital fica a cerca de 15 km do posto e faz, em média, 10 mil atendimentos no pronto-socorro por mês, além dos serviços ambulatoriais e cirurgias. A Folha pediu à assessoria da Secretaria de Estado da Saúde informações sobre o funcionamento do local e a construção de outros hospitais na região, mas não recebeu retorno até as 18h50. Texto Anterior: Salário espanta médico Próximo Texto: Escolas podem ter de devolver dinheiro Índice |
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