São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997 |
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Aeroporto do ES é avaliado
FERNANDA DA ESCÓSSIA
A vistoria foi motivada pelas investigações sobre o acidente com o Fokker-100 da TAM, que saiu de Vitória no dia 9 de julho, e pela chegada do presidente Fernando Henrique Cardoso, prevista para hoje de manhã. Os policiais estavam à paisana e sem identificação. A assessoria de comunicação da PF em Vitória confirmou que os policiais observaram "a rotina e o atendimento" do aeroporto. A Folha apurou que as condições de segurança do aeroporto são consideradas precárias. Há apenas um pórtico -uma espécie de portão com detector de metais- que não é usado constantemente no embarque de passageiros. Na manhã de anteontem, a reportagem da Folha passou pelo portão de embarque, junto com outros três passageiros, sem o cartão exigido. O funcionário da Infraero não reparou e não havia policial federal de plantão. Um funcionário da Infraero, que pediu para não ser identificado, disse que a segurança é falha. Após o acidente, houve orientação para que os atendentes e seguranças da Infraero exigissem a identidade dos passageiros. A superintendente da Infraero, Elisabeth Chaves, foi procurada pela Folha e informou que não podia dar declarações sobre o caso. A passageira do vôo da TAM Amélia Silva, ouvida ontem pelo delegado Leandro Coimbra, confirmou na PF declarações adiantadas anteontem à Folha de comentários de outros passageiros que o homem que estava desmaiado -o professor Castro- tinha comportamento "estranho". "Ele estava desmaiado e abria os olhos." O despachante da TAM Edmílson Manelli, 25, que colocou os jornais no avião da TAM antes do embarque dos passageiros, disse à PF que não viu nada de diferente. Texto Anterior: Recuperação de Castro é lenta Índice |
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