São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997 |
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ACM nega ter tido influência na saída Aprovação de Franco sairia no dia 10 RAQUEL ULHÔA
"Tive mais desencontros do que encontros com Gustavo Loyola. Entretanto, não me cabe, nesse momento, fazer comentários", disse. ACM fez questão de negar qualquer responsabilidade por sua saída. "Tem um ano que não tenho problema com ele. Não tenho nada com isso." Em dezembro de 1995, Loyola ameaçou demitir-se devido a suspeitas de que sua equipe seria a responsável por vazamentos de informações no caso "pasta rosa". A pasta continha documentos sobre supostas doações do Econômico (que estava sob intervenção federal) a campanhas de candidatos nas eleições de 90, entre eles ACM. Prazo da sabatina ACM disse que o processo no Senado de sabatina de Franco e aprovação de sua indicação para a presidência do Banco Central deve durar de sete a dez dias após o encaminhamento da mensagem presidencial. Ele calcula que o plenário vote a indicação em 10 de agosto. O senador petista Eduardo Suplicy (SP) afirmou que Franco será arguido "em profundidade" sobre política cambial. Perfil do ex O economista Gustavo Jorge Laboissiére Loyola, 45, foi o primeiro funcionário de carreira do BC a ocupar o cargo de presidente do banco. Loyola assumiu o cargo em outubro de 92, durante o governo de Itamar Franco, e permaneceu à frente do BC até abril de 93, quando saiu descontente com as indicações políticas do presidente da República para a diretoria do banco. No governo FHC, Loyola assumiu o BC em junho de 95, em substituição a Pérsio Arida. Ele defendia abertamente os juros altos como meio de estabilização da economia e a independência do Banco Central. Texto Anterior: Alteração afasta Serra e deixa PFL mais forte Próximo Texto: Títulos sobem no exterior após anúncio Índice |
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