São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997 |
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Cai divulgador da polícia de Miami Erro no caso Cunanan gerou queda EDIANA BALLERONI
O administrador da cidade de Miami, José Garcia-Pedrosa, havia pedido seu remanejamento, além da entrega do departamento de relações públicas a civis, devido à forma como o caso Versace foi divulgado. Um grande erro foi cometido no dia em que o corpo de Andrew Cunanan, principal suspeito da morte do estilista, foi encontrado. Entre as 15h45 (horário local) da quarta-feira passada e a madrugada de quinta (quando a identificação positiva de Cunanan aconteceu), a polícia de Miami disse à imprensa que não havia ninguém na casa flutuante. Mais tarde, divulgou a presença de Cunanan, já morto, no local. A polícia disse que houve erro de comunicação entre a equipe que estava dentro da casa e os oficiais que estavam do lado de fora. O chefe de polícia de Miami, Richard Barreto, não gostou da solicitação do administrador, mas cedeu. Barreto e Boza foram procurados para comentar o assunto, mas não retornaram as ligações. Nova testemunha Ontem, uma nova testemunha do caso Versace, Lola Dudley, 57, disse à polícia ter visto Fernando Carreira -o caseiro que levou a polícia a Cunanan- entrando na casa flutuante dois dias antes do corpo de Cunanan ser encontrado no imóvel, carregando uma lancheira e um galão de leite. Carreira retrucou, dizendo que só esteve no local cinco dias antes da quarta-feira, quando não havia o menor sinal de Cunanan. A procuradora estadual encarregada do caso, Kathy Fernandez Rundle, deve ingressar esta semana na Justiça com o pedido de liberação da informação sobre o teste de Aids de Cunanan. No Estado da Flórida, em caso de morte do solicitante, o teste só é divulgado para o parente mais próximo. A Justiça não tem direito à informação. Texto Anterior: Bateria do robô Sojourner começa a acabar em Marte Próximo Texto: Cosby faz teste para definir paternidade Índice |
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