São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Falta verba ao Exército

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Amnon Lipkin Shahak, e uma comissão parlamentar sobre assuntos militares disseram que a falta de dinheiro prejudica o potencial de reação de Israel a uma invasão.
"A preparação para a possibilidade de uma guerra na atual realidade orçamentária é intolerável", disse Shahak a um subcomitê parlamentar de fiscalização de assuntos militares. O subcomitê apresentou relatório denunciando as deficiências na prontidão do Exército "devido à carência de recursos orçamentários".
Efraim Sneh, deputado trabalhista (oposição) que presidente o subcomitê, disse que o relatório identificou carência de suprimentos de emergência, munições e veículos envelhecidos e ultrapassados e um número inadequado de helicópteros de transporte para uma situação de guerra.
"O quadro é muito preocupante", disse o deputado.
Corte
Autoridades militares condenaram a decisão do governo, tomada na semana passada, de cortar o equivalente a US$ 58 milhões do orçamento da Defesa de 1997 -cerca de US$ 8,5 bilhões.
Israel se enfrentou com seus vizinhos árabes por diversas vezes e ainda mantém tropas em territórios ocupados. Segundo membros da inteligência militar, os riscos de uma guerra contra a Síria aumentaram. As negociações de paz entre o país árabe e Israel estão paralisadas desde que não houve acordo sobre o destino das colinas do Golã, sudoeste da Síria. As colinas foram tomadas em 1967, e Israel mantém até hoje o controle sobre elas. Netanyahu já deu provas de que não pretende devolver a região.

Texto Anterior: CPI aponta corrupção no governo Arafat
Próximo Texto: Soldado israelense mata palestino
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.