São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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Testemunha tumultua o caso Andrew Cunanan

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma nova testemunha apontou uma contradição no depoimento de uma testemunha-chave e trouxe mais mistério às investigações sobre a morte de Andrew Cunanan, apontado como o assassino do estilista Gianni Versace.
O vigia português Fernando Carreira, que indicou para a polícia o paradeiro de Cunanan em uma casa flutuante de Miami, diz que, antes de notar a presença do suposto assassino, no dia 23 de julho, não entrava na casa havia cinco dias.
Ontem, Lola Dudley, 57, disse à polícia que viu Carreira entrando na casa dois dias antes de Cunanan morrer, carregando comida e leite. Não se sabe se Cunanan estava lá.
Demissão
Al Boza, chefe de relações públicas da polícia de Miami há cinco anos, foi afastado do cargo, a pedido do administrador da cidade de Miami, José Garcia-Pedrosa.
Um grande erro foi cometido no dia em que o corpo de Andrew Cunanan foi encontrado.
Na quarta-feira passada, durante mais de sete horas, a polícia de Miami disse à imprensa que não havia ninguém na casa flutuante.
Depois, divulgou a presença de um corpo no local -mais tarde seria confirmado que se tratava de Cunanan. A polícia disse que houve erro de comunicação entre a equipe de dentro da casa e os oficiais que estavam do lado de fora.

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