São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 1997 |
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Comandante ferido durante protesto pode ter sequelas Movimentos do braço esquerdo poderão ficar comprometidos PAULO MOTA; FÁBIO GUIBU
O chefe da equipe médica que atende Benevides, Luiz Roberto Muniz, disse que a bala alojou-se perto da sétima vértebra da coluna vertebral, na altura do pescoço, e pode ter causado lesões nos nervos que conduzem os movimentos do braço. Observação Segundo Muniz, uma série de exames médicos previstos para hoje é que vai determinar a gravidade da lesão de Benevides. "Benevides está sob observação e só depois dos exames é que podemos formar um diagnóstico. Por enquanto, ele tem se queixado de dores no braço e dormência nas mãos", diz Muniz. Segundo Muniz, a bala atingiu a parte superior da omoplata esquerda de Benevides. O trajeto da bala foi de baixo para cima, no sentido da esquerda para a direita. O impacto do tiro derrubou Benevides e provocou um traumatismo craniano na região acima do olho direito. Segundo Muniz, o traumatismo causou um coágulo interno de proporções ainda não avaliadas. Segundo Muniz, Benevides não corre "perigo imediato" de vida. Ontem, Benevides falou por telefone com o presidente Fernando Henrique Cardoso e recebeu uma visita do governador cearense, Tasso Jereissati (PSDB). Na saída, Jereissati disse que encontrou um Benevides de "moral alta". (PAULO MOTA e FÁBIO GUIBU) Texto Anterior: Preso, líder de policiais civis nega participação em tiroteio Próximo Texto: Secretário da CUT critica governador Índice |
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