São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 1997![]() |
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Depoimento traz informação nova
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Herkenhoff disse que estava sentado na poltrona 6E e que, antes da explosão, ouviu um barulho que parecia "o estalo de um piso de sinteco". "Na hora, atribuí o ruído à minha neurose, porque tenho medo de avião. Uma comissária percebeu que eu ouvira o barulho e olhou muito para mim, mas nem eu nem ela falamos nada", disse. O passageiro disse também que, após o acidente, uma pessoa que ele afirma ser funcionário da TAM disse que a explosão fora provocada por uma bomba colocada por uma empresa concorrente. Segundo ele, um outro funcionário lhe teria apontado uma poça no chão e dito: "sai daí que é combustível, tem perigo de explosão". "Acredito muito mais na hipótese de fadiga de material, embora saiba que todos crêem em bomba ou atentado. Sou contra acusar quem não pode se defender, como fizeram com o engenheiro (Fernando Caldeira, morto no acidente) e agora fazem com o professor (Leonardo Teodoro de Castro, suspeito de ter provocado a explosão)", afirmou. O depoimento de Herkenhoff foi dos mais detalhados entre os passageiros do vôo localizados pela Folha em Vitória. Texto Anterior: PF e Aeronáutica reconstituem explosão Próximo Texto: PF e Aeronáutica reconstituem explosão Índice |
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