São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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'Biblioteca Folha' lança 'Amor de Perdição' na próxima quinta

DA REDAÇÃO

A "Biblioteca Folha" lança na próxima quinta-feira, dia 7, o livro "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco (1825-1890).
É o oitavo volume da coleção, que já publicou "Espumas Flutuantes", de Castro Alves, "O Primo Basílio", de Eça de Queirós, "Iracema", de José de Alencar, "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, "O Noviço", de Martins Pena, "A Relíquia", de Eça de Queirós, e "Três Autos", de Gil Vicente.
Ao comprar a Folha de quinta-feira nas bancas, o leitor poderá adquirir, por R$ 1,80, uma apostila com informações e exercícios que avaliam a compreensão de "Amor de Perdição" e ganhar o livro de brinde.
Para o assinante, o jornal enviará pelo correio um boleto bancário que dá direito à aquisição dos 20 volumes da coleção por R$ 36.
Os próximos lançamentos de agosto serão "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, no dia 14, "Sonetos", de Bocage, no dia 21, e "As Pupilas do Senhor Reitor", de Júlio Dinis, no dia 28.
Suicídio
Nascido em Lisboa em 16 de março de 1825, Camilo Castelo Branco, órfão e bastardo, casou-se ao 16 anos e, em 1845, começaram a aparecer suas primeiras produções literárias, como os poemetos "Os Pundonores Desagravados" e "O Juízo Final e o Sonho do Inferno".
Trabalhou como jornalista, ingressou por pouco tempo no seminário e, em 1861, foi preso, acusado de adultério.
No ano seguinte, já libertado, passa por fase de intensa produção, em que publica uma de suas obras mais famosas, "Amor de Perdição".
O livro, como é frequente na obra de Camilo Castelo Branco, relata a história de um amor. Dois jovens, Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, iniciam uma grande paixão, mas a inimizade entre suas famílias impede a realização do casamento.
Diante de tantos obstáculos, a história termina com a morte desses personagens e de Mariana, amiga de Simão, por quem guarda secreto amor.
Doente e desanimado, Camilo Castelo Branco se suicida no dia 1º de junho de 1890.

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