São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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DEPOIMENTO "Dos 22 aos 28 anos, fui casada com o Toninho, pai da minha primeira filha. Aos 28 mesmo, três meses depois de separada, fui viver com o irmão dele, Serginho. Quem contou para o Toninho que eu estava com o Serginho fui eu mesma. O Toninho não ficou nada chateado. Ao contrário, até achou bom. Primeiro, porque ele já estava com outra menina. Depois, porque, como eu era punk na época, ele achou que a filha da gente estaria mais bem cuidada com o irmão do que com um outro namorado maluco que eu pudesse arrumar. O começo do meu namoro com o Serginho foi engraçado, porque eu tinha muito conflito com ele quando ainda era casada com o Toninho. A gente morava no mesmo prédio, e ele descia para ver futebol lá em casa, dava palpite nos nossos negócios, era super colado no irmão. Na verdade, eu e ele queríamos estar com o Toninho o tempo todo. Eu até arrumava umas amigas para namorar com o Serginho, porque era o tipo do cunhado que eu queria ver longe. Só que quando eu me separei e fiz uma cirurgia, ele cuidou de mim e passou de cunhado chato a grande amigo. Um dia, ele bebeu umas vodkas a mais e falou um monte. Moramos juntos durante três anos e meio. Não foi fixação no Toninho o que me levou a namorar o Serginho. Eles são parecidos, mas só fisicamente. No temperamento, são bem diferentes: um é escorpião, mais forte, o outro, peixes, mais frágil. No fim do meu relacionamento com o Serginho, o Toninho também tinha terminado com a menina com quem ele estava e moramos um ano juntos, mas não deu certo. Sou geminiana, meio mãezona, e trabalhava como se fosse o homem da casa. Os dois ficavam na maior folga. Vivianne Flaksbaum, 35, é comerciante. Texto Anterior: Para eles, mulher de amigo é 'mulherão' Próximo Texto: Tratam mulheres como homens Índice |
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