São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Na conta; Turismo acidental; Rédeas curtas; Momento de decisão; Usando o juro; Buraco negro; Ritmo quente; Com desdém; De última hora; Na mesma casa; Visão globalizada; Na prática; De galho em galho; Onde o povo está; Para fornecedores; As pioneiras
DE ÚLTIMA HORA Na contaAté o ano 2000, o Brasil terá uma necessidade total média de US$ 65 bilhões por ano para financiar seu déficit em conta corrente e amortizações. E contará com um total de US$ 67 bilhões de ingresso de capital. Os cálculos, preliminares, são de Roberto Padovani, da Trend Consultoria Econômica. Turismo acidental Nas projeções de Padovani, as remessas de lucros e dividendos terão crescimento médio de 8% ao ano, os gastos com transporte e seguros, 13%, e as viagens internacionais, 25%. Desde o Real, as viagens internacionais registraram crescimento médio de 67%. Rédeas curtas Para Padovani, nada indica que o governo aceitará "essa exposição" ao risco nos próximos anos e deve optar por controlar o ritmo de crescimento da economia. Momento de decisão No mercado é consenso que depende do resultado da balança comercial no segundo semestre o grau de conservadorismo a ser empregado pela equipe econômica. Se há sinais positivos nas exportações, as importações mantêm uma trajetória preocupante. Usando o juro Para o Citibank, o cenário mais provável combina uma política monetária prudente em 97 e 98 (juro nominal de 19,7%) com uma desvalorização cambial declinante -fecha o ano em 0,5% ao mês. Ou seja, o juro pago sobre o câmbio pode subir. Buraco negro Há no mercado financeiro crescente desconfiança sobre como será o day after eleitoral (período entre a eleição e a posse) em 98. Os que consideram a atual política cambial insustentável apostam em mudanças nesse período. Ritmo quente Por conta da desconfiança, "deve crescer a volatilidade nos mercados futuros de câmbio, juros e ações, o que pode forçar o governo a elevar o cupom cambial", diz Joaquim Elói Cirne de Toledo, da Nossa Caixa-Nosso Banco. Com desdém Qual o principal motivo para um consumidor deixar de comprar em uma loja? Dos entrevistados, 68% disseram que é a indiferença com relação ao consumidor do dono ou de algum funcionário. A pesquisa foi feita nos EUA pelo Customer Care Institute. Mantidas as regras atuais, a eleição do Ciesp terá uma peculiaridade: as empresas poderão se associar até as vésperas do pleito, em agosto de 98. E votar. Na mesma casa Além de Medeiros, outros sindicalistas de peso da Força Sindical também se preparam para entrar no PFL. Vão conviver no mesmo partido de Moreira Ferreira. Visão globalizada O Iedi, presidido por Eugênio Staub, da Gradiente, vai se dedicar ao estudo da inserção da indústria brasileira no mercado mundial e eleger dez países (os principais concorrentes do Brasil e/ou os principais mercados) para acompanhar mais de perto. Na prática O Iedi terá também uma agenda mais pragmática e setorial com medidas para o curto prazo. "O fundo de aval para o crédito na compra de máquinas é quebra-galho. Os bancos só preferem emprestar para o governo porque ele paga juros maiores", diz Mario Bernardini, da Abimaq/Sindimaq. Onde o povo está A partir de amanhã, o Itaú vende seguros na estação de metrô da República (SP). Oferece preços populares: seguro de vida e residencial por R$ 10,00/mês, com a primeira parcela vencendo após 30 dias. Para fornecedores Um novo certificado de qualidade, criado pela Chrysler, Ford e GM, chega ao Brasil. Trata-se do QS 9000. Enquanto o ISO 9000 verifica os processos produtivos, o QS verifica o controle de qualidade da produção, processo de distribuição e satisfação do cliente. As pioneiras A fábrica de baterias Delco Freedom, em Piracicaba (SP), já tem o QS 9000. A Renner DuPont, no setor de tintas, está para conquistar. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Justiça dá reajuste de 12% a si mesma Próximo Texto: O alcance das reformas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |