São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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Salário alto garante patrimônio
DANIELA DE CASTRO
Rápido no serviço -já chegou a fazer 520 pizzas em uma noite-, ele veio de Nova Cruz (RN) em 1973. Antes de entrar na Pizzaria Cristal, já havia trabalhado por sete anos na Pizzaria Monte Verde. Na hora da mudança, ele diz que a oferta salarial foi irresistível: ganharia quase cinco vezes mais. "Fizeram um cheque de CR$ 150 mil e falaram que era para compensar a mudança de pizzaria." Ele afirma que aceitou porque, além disso, passaria a ganhar CR$ 120 mil por mês -ele ganhava CR$ 22 mil na antiga pizzaria. Desde então, grande parte de sua renda é investida no Rio Grande do Norte. Atualmente, além de ter alguns privilégios na profissão -como dois dias de folga por semana-, Silva acumula um patrimônio considerável. São duas fazendas, mais de cem cabeças de gado e seis casas. Em São Paulo, mora em uma casa alugada -mas com quatro quartos- e tem dois carros na garagem. "Mas existe também o lado negativo. O pizzaiolo trabalha nos finais de semana e à noite, além de estar ao lado de um forno com a temperatura de 300°C." (DCs) Texto Anterior: Ritmo afasta profissional Índice |
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