São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Ritmo afasta profissional

DANIELA DE CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Influenciado por seu irmão Edilson, que já trabalhava como pizzaiolo, Eronaldo Ferreira da Silva, 32, chegou a fazer um treinamento assim que veio do Rio Grande do Norte para São Paulo, em 1984.
Mas desistiu: "O serviço exigia muito. Você tem de ser muito rápido e precisa gravar vários pedidos". Atualmente, ele é garçom, mas diz que já passou por quase todas as funções dentro da Cristal.
Depois de oito meses como copeiro -no bar, recolhendo pedido de bebidas-, foi para a grelha. Lá, ficou por mais sete anos. Como o forte da casa sempre foi a pizza, "assar carnes era um trabalho mais sossegado", segundo ele.
Seu próximo passo foi ficar na "boca do forno" para pegar a pizza pronta e levar até a mesa. Nessa função, ele ficou um mês.
Daí, começou a trabalhar como garçom. "Prefiro esse cargo porque a gente tem mais contato com a pessoa", diz.
Hoje, seu salário atual é de R$ 400 fixos, mas costuma chegar a R$ 1.500 com os 10% e as gorjetas. Ele conta que trabalha cerca de oito horas diárias e folga às quartas-feiras.
Além disso, garante que a profissão traz muitas oportunidades. "Tenho amigos que me convidam para trabalhar por fora. Fui para Angra dos Reis (RJ) nas minhas últimas férias. Ganhei R$ 3.000 num único mês."
(DCs)

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