São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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Barcelona recua na compra do são-paulino Denílson
DA REPORTAGEM LOCAL O vice-presidente do Barcelona, Joan Gaspart, anunciou ontem que seu clube desistiu da contratação do meia Denílson, do São Paulo. O motivo seria a soma "exagerada" pedida pelo clube paulista.Até ontem pela manhã, o jogador e o São Paulo davam como certa a negociação, que seria a maior já feita por um time brasileiro. O meia seria vendido por US$ 35 milhões. Parte desse valor seria pago com a vinda do atacante Giovanni, que inclusive já havia fechado acordo com o São Paulo. Com o impasse, Denílson, 19, treinou ontem normalmente no CT (Centro de Treinamento). O técnico Dario Pereyra colocou o meia entre os titulares e pode utilizá-lo hoje contra o Inter. O presidente do São Paulo, Fernando Casal de Rey, e o procurador do jogador, Luiz Viana, afirmaram que já haviam recebido, na sexta, fax do clube espanhol confirmando a transação. O Barcelona teria desistido da compra devido a exigências feitas pelo clube e pelo jogador, que negam a informação. Ontem à tarde, os dois se reuniram com o empresário que representa o Barcelona, Juan Figger, mas não houve definição. "Em princípio, o negócio está desfeito. Entre os clubes estava tudo acertado. O problema é com a quantia que cabe ao jogador", disse o presidente Casal de Rey. O acerto inicial previa que Denílson recebesse US$ 5 milhões, referentes aos 15% da negociação. O procurador de Denílson negou que o recuo tivesse sido causado apenas no acerto com o jogador. "As dificuldades são na composição do contrato como um todo ", afirmou Viana. "Ainda tenho esperança de que o Barcelona honre seu compromisso." Nova reunião deve acontecer amanhã para discutir o assunto. Para aumentar o imbróglio, Sergio Cragnotti, presidente da Lazio, que tem preferência na compra do jogador, afirmou ontem que pode entrar na Justiça para impedir a transação, se não puder fazer uma contra-oferta. "Estou meio confuso, mas ainda acho que a negociação vai sair", afirmou Denílson. Texto Anterior: Em Curitiba Próximo Texto: Para empresas, lucro resiste a bagunça Índice |
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