São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Substitutos se dizem prontos, mas pedem ajuda

LUÍS CURRO
DO ENVIADO A FRANCA

Os alas da seleção que mais se assemelham ao porte físico de Oscar (2,04 m, cerca de 100 kg) afirmam estar preparados para assumir responsabilidades, mas acham que a missão não será mais individual.
"A gente não conta mais com o astro, com o grande jogador que todo mundo conhece", diz Rogério (2,00 m, 97 kg), que usa a camisa 14, que foi de Oscar. "Vamos buscar um basquete coletivo, no qual todo mundo se destaque."
Rogério é um dos mais experientes do atual grupo -esteve na Olimpíada de Atlanta.
Dois outros alas que postulam seu espaço na seleção, Alexey (1,98 m, 95 kg) e Vanderley (1,98 m, 96 kg), concordam que a era Oscar faz parte do passado e que o momento é de valorizar o conjunto.
"Já tivemos nossa época de Oscar e Marcel (ala, companheiro de Oscar na seleção na década de 80). Infelizmente não houve, até agora, uma renovação adequada. Já se podia ter dado cancha para jogadores mais novos", diz Alexey.
"O Oscar é um fenômeno, mas hoje não dá mais para jogar individualmente", afirma Vanderley. "Com o tempo vamos saber quem é o novo líder."
(LC)

Texto Anterior: Amor e honra guiam 'soldado'
Próximo Texto: Renovação só elege um juvenil
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.