São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Renovação só elege um juvenil

LUÍS CURRO
DO ENVIADO A FRANCA

Fase de renovação, na maioria dos casos no esporte, é relacionada com a troca de veteranos por atletas bem mais jovens.
Mas, com Hélio Rubens, a renovação está sendo marcada mais pela mudança de nomes.
A média geral dos 15 jogadores -com Josuel- da seleção A é de 26 anos (na Olimpíada de 96 foi de 27, apenas um ano a mais).
Os 12 da seleção B, que poderia explorar novos valores, formam média de 24 anos. "Trabalharemos com jogadores mais jovens no futuro", disse Claudio Mortari, treinador da seleção B.
Nessa seleção estão, como exemplo de jogadores experimentados, Marcelão (Palmeiras), 27, Danilo (Report/Mogi), 27, e Macetão (Flamengo), 28.
O único juvenil da equipe de Mortari é o armador Leandro, 19, que disputou o último Brasileiro pelo Guaru, de Guarulhos (SP).
O objetivo dele é ganhar experiência, e ele diz ver a excursão à China como uma oportunidade, apesar de não ter boas referências do país asiático. "Dizem que lá é não tem muita coisa pra fazer."
Estreante na seleção, como Leandro, está o mais velho do grupo. Raul, do Minas Tênis (MG), chega à equipe aos 32 anos para brigar pela vaga de titular com Rato, 28, e Demétrius, 23, integrantes da seleção nos Jogos de Atlanta.
"A renovação deve ser sempre em função de talentos. Se alguém mais velho acompanha o ritmo da meninada deve ser chamado. Até mesmo o Oscar", disse Raul.
(LC)

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