São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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Pesquisa é regra para comprar material
DA REPORTAGEM LOCAL; FREE-LANCE PARA A FOLHA Apesar de pouco convidativo, pesquisar ainda é a melhor opção na hora de comprar as peças de acabamento de uma construção.Isso porque a grande variedade de itens e marcas cria uma extensa relação de preços. E o comprador precisa ponderar muito bem a relação custo/benefício. Na loja Nicom, por exemplo, uma torneira pode ser comprada por R$ 12,20 ou por R$ 47,47. Essa diferença é determinada pela marca e pela qualidade do produto. "Os preços ainda podem variar de loja para loja", afirma José Moreira, 22, vendedor. A loja Baratão vende portas de R$ 27,90 a R$ 183. As torneiras variam de R$ 2 a R$ 52. Entidades ligadas à construção civil, que pesquisam preços de materiais, como o Sindicon-SP (sindicato da construção civil de pequenas estruturas) e o Sinduscon-SP (sindicato da construção civil de grandes estruturas), dividem a mesma opinião. Elas afirmam que existe pouca variação nos preços dos produtos básicos como areia, cimento e pedras, mas que na linha de acabamento a diferença é bem grande. O departamento de pesquisa ressalta ainda que muitas empresas colocam determinados produtos em promoção para atrair clientes e cobram a diferença em outros. Para a engenheira Roberta Collet é a escolha do acabamento que determina o valor de uma obra. "O acabamento pode representar 60% do custo total da construção." Lojas As empresas procuram "ganhar" os consumidores pelos serviços prestados. Na Conibra, por exemplo, uma das maiores lojas do setor em São Paulo, a entrega do material é feita em 48 horas, no máximo, garante o diretor comercial da empresa, Marcos Reis, 33. A taxa de entrega é de 4% sobre o valor da compra -a taxa mínima é de R$ 17. A empresa também facilita o pagamento: faz até três parcelas da compra sem a cobrança de juros. Além disso, há financiamento maiores, em até 12 vezes. Nesse caso, o consumidor vai ter de enfrentar juros "salgados" -de 2,5% ao mês. Segundo Reis, 50% dos consumidores optam pela compra parcelada em três vezes. O gasto médio de cada um é de R$ 140. Já a Inter-Pedras está criando um cadastro de pedreiros, azulejeiros, pintores e encanadores para indicar aos seus clientes. Até setembro, o serviço deverá estar disponível na loja. A idéia é ter um número reduzido, mas de profissionais "confiáveis". Texto Anterior: Arquitetos acompanham construções Próximo Texto: Procon tem mais de 300 queixas contra lojas Índice |
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