São Paulo, segunda-feira, 4 de agosto de 1997 |
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Sabesp quer tirar 700 mil do rodízio de água até 98 Número de afetados pelo revezamento cai para 1,6 milhão MAURO TAGLIAFERRI
Atualmente, ainda têm de racionar água 1,6 milhão de pessoas na região, a maioria sob regime 3x1 (três dias com água e um, sem). Isso significa que, diariamente, a empresa mantém em torno de 450 mil pessoas na Grande São Paulo com as torneiras secas. A área mais crítica está a oeste e sudoeste da capital paulista, nos municípios de Osasco, Carapicuíba, Embu, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu. Também são afetados pelo revezamento moradores de São Bernardo do Campo e Diadema (ABCD), Francisco Morato (45 km ao norte de SP) e Arujá (35 km a noroeste de SP). Desde o verão de 95/96, a companhia vem reduzindo o número de atingidos pelo rodízio. Naquela época, 5,2 milhões de habitantes tinham de racionar água. Um ano mais tarde, os participantes caíram para 2,3 milhões. E, em junho passado, essa quantidade foi reduzida a 1,6 milhão. Obras A queda foi permitida por um conjunto de obras desenvolvido pela companhia, que investe R$ 693 milhões no Programa Metropolitano de Água. Parte dos favorecidos, porém, pode voltar a ter problemas no próximo verão. Obras de melhoria na produção do sistema Baixo Cotia retirou do rodízio 230 mil moradores de Barueri, Cotia e Itapevi, a oeste da capital, ao adicionar cem litros de água por segundo ao fornecimento dessas localidades. Mas, segundo o gerente de controle operacional da Sabesp, Amauri Pollachi, o aumento do consumo no verão deve determinar a volta dessas áreas ao rodízio. No início de 98, também haverá bolsões de rodízio no sul de São Paulo, como em Capão Redondo e Interlagos, e em Carapicuíba, parte de Osasco e Francisco Morato. Ainda de acordo com Pollachi, é possível haver a operação em regiões periféricas da metrópole com rápido adensamento populacional se o verão trouxer temperaturas muito elevadas. Texto Anterior: LIVROS JURÍDICOS Próximo Texto: Perdas são de 36% da produção Índice |
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