São Paulo, segunda-feira, 4 de agosto de 1997
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Deficiente não pôde entrar em banco

BIANCA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Marcela Cálamo Vaz da Silva tem conta na agência da rua Cardoso de Almeida (Perdizes, zona noroeste de São Paulo) do banco Itaú e afirma que não conseguiu ser atendida no dia 10 de julho, pois o acesso para usuários de cadeira de rodas estava fechado.
Ela diz que foi convocada para resolver um assunto que, segundo informações do próprio banco, só poderia ser tratado pessoalmente com a gerência da agência.
A cliente foi acompanhada do marido e conta que o segurança do banco, que deveria ter aberto a porta lateral para possibilitar a entrada, ignorou sua presença.
Segundo ela, mesmo com o pedido de ajuda de seu marido, os funcionários não solucionaram a questão. "Afirmaram que a porta estava quebrada e não poderia ser aberta." Ela diz que acabou indo embora sem que ninguém resolvesse o problema ou apresentasse uma alternativa para atendê-la.
"Sou deficiente há 24 anos e nunca passei por situação tão desumana quanto essa", disse ela.

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