São Paulo, segunda-feira, 4 de agosto de 1997 |
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O MOTE DA MOSTRA "...Diante de qualquer obra de arte surge sempre a mesma eterna questão: Existe algo além do que vêem nossos olhos? Naturalmente a resposta é sim. Nos mais simples objetos podemos sempre encontrar o que procuramos, seja beleza, verdade, realidade, mistério. O artista não cria essas qualidades, ele as descobre, revela, no processo de fazer. Quando ele se dá conta da verdadeira natureza de seu papel ele pode continuar pintando sem perigo de errar, porque sabe que pintar ou não pintar resulta na mesma coisa...Por isso, quer o mundo esteja caindo aos pedaços ou não, quer você esteja do lado dos anjos ou do próprio diabo, aceite a vida como ela é, divirta-se, espalhe alegria e confusão." Texto de Henry Miller, do livro "Sexteto" (ed. Ágora), escrito na parede do Masp como epígrafe da exposição de Antonio Henrique Amaral. Texto Anterior: Amaral extravasa cores e desejo no Masp Índice |
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