São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997 |
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Defesa de Rainha incluirá Tasso
PAULO MOTA
Em audiência realizada ontem, Jereissati se colocou "à disposição" dos advogados de defesa para ajudar "no que for possível" a provar que Rainha estava no Ceará em junho de 89, quando foram mortos, em Pedro Canário (ES), o fazendeiro José Machado Neto e o PM Sérgio Narciso. Pelo crime, Rainha foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão. A defesa de Rainha defende a tese de que ele liderava uma invasão na fazenda São Joaquim, em Madalena (182 km a oeste de Fortaleza). A invasão começou no dia 25 de maio daquele ano. Segundo a assessoria de imprensa do governador cearense, Jereissati se propôs a fazer declarações por escrito, prestar depoimentos e até mesmo atuar como testemunha de defesa no novo julgamento. A assessoria informou que o governador está disposto a afirmar perante o tribunal do júri que Rainha esteve no Palácio do Cambeba no dia 30 de maio e que seus auxiliares fizeram contatos com o líder do MST no dias seguintes. Rainha está no Ceará desde sábado passado. Ele disse vai levar para o próximo julgamento pelo menos 15 pessoas que se propuseram a confirmar a sua presença no Estado na época dos assassinatos. Texto Anterior: Stedile rejeita invadir escola Próximo Texto: Pitta vê coincidência no caso dos frangos Índice |
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