São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997 |
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Onze cidades já adotam lista única Cadastro está pronto para receptores de rim NOELLY RUSSO
Segundo Selma Loch, 35, coordenadora de Normas para Procedimentos de Alta Complexidade do Ministério da Saúde, o método de listagem única desenvolvido pela São Paulo Interior Transplante (Spit), criada há dez anos no Estado de São Paulo, vai servir de base para o ministério. A Spit agrupa hospitais no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais. A distribuição de órgãos é feita por um programa de computador que cruza características de doador e receptor. O mais compatível é o que faz o transplante, independente do tempo em que a pessoa está na lista. Já existem 12 centrais funcionando com diferentes graus de organização no país. "Nem todos os Estados terão centrais próprias. Na região Norte, por exemplo, o ministério terá de prestar mais assistência e agrupar Estados." Nos primeiros quatro meses deste ano, foram realizados 569 transplantes de órgão no país em 143 hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além da rejeição patológica a um órgão transplantado, há a possibilidade de o receptor ter uma "rejeição psicológica". Segundo Agenor Spallini Ferraz, do Hospital das Clínicas da USP-Ribeirão, muitos pacientes em diálise optam por não fazer o transplante de rim por não desejarem o órgão de outra pessoa. Texto Anterior: Acidente mata dois e fere 22 em SP Próximo Texto: Sem-teto prometem resistir a despejo Índice |
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