São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997![]() |
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"Situação não é generalizada"
DA REPORTAGEM LOCAL O secretário-adjunto da Administração Penitenciária, Cláudio Tucci, admite que há problemas de corrupção, drogas e bebidas dentro da Casa de Detenção, mas diz que a situação não é generalizada.Segundo ele, os funcionários envolvidos são afastados e investigados em inquéritos policiais e administrativos. Em muitos casos, como no tráfico de drogas, os responsáveis são presos, diz. Tucci nega que haja corrupção para favorecimento de presos na transferência de regime fechado ao regime semi-aberto. O secretário-adjunto afirma que há critérios objetivos, que garantem a isenção no momento da escolha de quem será transferido. Tucci também diz que desconhece a existência de uma suposta lista de preços para fornecimento de determinados "serviços" dentro da Casa de Detenção.. Os funcionários, por sua vez, reclamam do excesso de trabalho, dos baixos salários e das frequentes suspeitas de corrupção que pesam sobre eles. Octávio César Berthault, vice-presidente do sindicato que reúne os funcionários do sistema, diz que a diretoria está empenhada em mudar essa imagem. "Queremos também que o sistema obedeça às regras mínimas da ONU para o tratamento do preso", afirma. "Até os presos se chocam com o que vêem lá dentro (da prisão)." Texto Anterior: Detenção não tem controle Próximo Texto: Dívida faz Pitta pôr SP em marcha lenta Índice |
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