São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997
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Concessões rendem R$ 5,1 bi em 5 áreas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As cinco concessões da banda B que o governo vendeu até ontem vão render ao Tesouro Nacional R$ 5,116 bilhões. Ao todo, o país foi dividido em dez áreas para exploração privada de celular.
O maior ágio até agora foi pago pelo consórcio BCP, vencedor da área 1 (Grande São Paulo). Isso representou R$ 2,647 bilhões, 341% sobre o mínimo de R$ 600 milhões.
O BCP pagou nesta semana 40% do valor e poderá liquidar o restante em três anos. Porém, o consórcio estuda quitar a conta em abril de 1998.
O Tess ofereceu ontem R$ 1,326 bilhão pela área 2 (interior de São Paulo), com 121,16% de ágio.
O ágio do BSE, que apresentou também ontem proposta de R$ 555,5 milhões para a área 10 (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), foi de 141,54% sobre o valor mínimo de R$ 230 milhões.
O consórcio Americel, com R$ 338,5 milhões e ágio de 35,7% sobre R$ 270 milhões, faturou a área 7 (Centro-Oeste).
Por último, o consórcio Vicunha ganhou o direito de explorar a banda B nos Estados da Bahia e Sergipe, pagando R$ 250 milhões. O ágio foi de 8,69% sobre o preço mínimo de R$ 230 milhões.
Os investimentos anunciados nos próximos três anos de todos os vencedores são de aproximadamente R$ 2 bilhões.

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