São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997
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Diretor crê em "choradeira"

FERNANDO PAULINO NETO

em São Paulo
O diretor de marketing nacional da EMI, Alberto Rankel, não acredita que as empresas produtoras de videoclipes trabalhem sem lucro. Para ele, isso é "choradeira".
Segundo Rankel, as produtoras se baseiam nas tabelas de publicidade, onde os valores são mais altos. Ele disse que o dinheiro destinado a um videoclipe varia muito, dependendo, entre outras coisas, da capacidade de vendagem do artista ou banda.
Mesmo sem ser uma regra, em média, o investimento em marketing com um artista, na EMI, fica em torno de 12% do faturamento estimado. Na Polygram, esse valor cai para 10%, segundo o diretor de marketing, Edison Coelho.
O videoclipe passou a ser necessário depois da entrada da MTV no país. Antes, o mercado era muito restrito, e os lançamentos em clipes eram quase todos feitos pelo "Fantástico", da Rede Globo.
Um videoclipe custa, em média, R$ 30 mil. Há artistas iniciantes ou emergentes que têm orçamentos menores.
(FPN)

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