São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997 |
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Senai forma para carreira automobilística
SIMONE CAVALCANTI
Cristiano Yukio Morikio, gerente de recursos humanos da Honda do Brasil, que acaba de selecionar 400 empregados para a fábrica de Sumaré (SP), afirma que todos têm, no mínimo, segundo grau. Na avaliação dele, a seleção de pessoal está mais rigorosa quanto ao nível de escolaridade dos candidatos. "A cultura que as empresas estão trazendo para o Brasil é a de valorização do ensino", justifica. Os cursos profissionalizantes são uma opção para quem quer investir na carreira, diz Arthur Alves dos Santos, 59, diretor do centro nacional de tecnologia automobilística do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). O próprio projeto de criação desses centros surgiu devido à expansão do setor. Neles, o Senai disponibiliza a infra-estrutura e o corpo docente e faz uma parceria com as montadoras, que fornecem a tecnologia para o aprendizado. Desde a implantação do projeto, em 1993, 40 mil pessoas já receberam os diplomas e os certificados de formação. "A idéia é implantar centros de formação automobilística por todo o país", diz Santos (confira telefones abaixo). O Senai oferece mais de 50 cursos na área. Há os de curta duração ou de especialização, que têm carga horária de 40 horas e custam R$ 120, e os técnicos regulares, de até dois anos. Para os iniciantes, existe um curso de formação intensivo, de um ano, gratuito. Há unidades do Senai em todos os Estados. No Estado de São Paulo, existem três unidades do Senai que oferecem esses cursos: na capital, em Bauru e em Ribeirão Preto. Para participar, é preciso ter segundo grau completo. A inscrição deve ser feita pessoalmente. (SCa) Onde encontrar - Bauru: r. Virgílio Malta, 11-22, tel. (014) 223-2343; São Paulo: r. Moreira de Godói, 226, tel. (011) 6915-0944; Ribeirão Preto: r. Capitão Salomão, 1.813, tel. (016) 625-2294. Texto Anterior: Avaliação por desenho é tema de curso Próximo Texto: Quem trabalha em uma linha de produção Índice |
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