| São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997 |
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À espera de Nana; Encontro Íntimo À espera de Nana O parto de nossa primeira filha, Nana, foi muito difícil. Minha mulher ficou três dias sentindo as dores. Quando nasceu o bebê, a alegria foi muito grande, uma alegria misturada com muitas coisas: aquela sensação masculina de alívio, por ver minha mulher parar de sofrer, uma emoção de felicidade muito contida, além da surpresa agradável de ver minha filha nascendo em casa mesmo, em vez de em um hospital, como estava programado. A emoção de se sentir pai pela primeira vez é muito bonita, principalmente porque ela acontece de repente. Quando o bebê nasce, você se dá conta de repente de que é pai. Cheguei a fazer uma tabelinha dos minutos e das dores, para saber quando a Nana estava chegando. (Dorival Caymmi, 83, cantor e compositor, tem três filhos, sete netos e três bisnetos) Encontro Íntimo Eu me preparei tanto para o nascimento do Ícaro, que parece que nosso primeiro encontro já foi íntimo. Acompanhei toda a gestação da Carla, fiz exercícios junto com ela dentro da água, para aperfeiçoar cada vez mais o contato entre pai e filho. Na clínica que faz partos dentro da água, entramos em uma piscina térmica e começamos a fazer exercícios juntos para ela dar à luz de cócoras. No momento em que o feto é expulso, a sala da piscina ficou na penumbra, e o médico passou o bisturi para que eu mesmo pudesse cortar o cordão umbilical. É uma sensação mais forte que descer de uma montanha russa! (Dario Sergio Cova da Silva, 31, administrador de empresas, pai de Ícaro, 3 meses) Texto Anterior: Apenas 600 gramas Próximo Texto: Os pais na natureza Índice |
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