São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997
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Dívida cresceu 245% com Maluf

DA REPORTAGEM LOCAL

Celso Pitta assumiu a Prefeitura de São Paulo em um contexto bastante diferente do encontrado por Paulo Maluf em 1993.
Quando Maluf foi eleito, a dívida da prefeitura era de cerca de R$ 2,2 bilhões.
Já no primeiro ano de governo, em 1993, Maluf inaugurou o viaduto Austregésilo de Athayde (na avenida Vereador José Diniz) e a avenida Hélio Pellegrino, ligando a Vila Olímpia à avenida República do Líbano.
Pitta encontrou uma dívida muito maior, de R$ 7,6 bilhões e, assim como o governador Mário Covas, terá de passar algum tempo resolvendo os problemas de caixa.
Os programas mais ambiciosos de Maluf, como o PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e o projeto Cingapura, seriam iniciados somente dois anos mais tarde.
Além das grandes obras viárias, principal marca da administração Maluf, a prefeitura lançou projetos como o Bairro a Bairro, que, apesar de simples, encontravam boa receptividade na população.
Esse projeto era conhecido também como "prefeitura itinerante", no qual todas as secretarias municipais, empresas públicas e autarquias eram "transferidas" duas vezes por ano para cada uma das 27 administrações regionais.
O então secretário das Finanças, Celso Pitta, às vésperas de ser lançado candidato à prefeitura pelo PPB, afirmava que o prefeito que assumisse o governo em 1997 não herdaria muitas dívidas.
"A capacidade de arrecadação do município é muito maior que o crescimento da dívida", dizia Pitta à imprensa.

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