São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997 |
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Executivo da EMI reclama da "choradeira"
FERNANDO PAULINO NETO Diretor da EMI reclama da "choradeira"em São Paulo O diretor de marketing nacional da EMI, Alberto Rankel, não acredita que as empresas produtoras de videoclipes trabalhem sem lucro. Para ele, isso é "choradeira". Segundo Rankel, as produtoras se baseiam nas tabelas de publicidade, onde os valores são mais altos. Ele disse que o dinheiro destinado a um videoclipe varia muito, dependendo, entre outras coisas, da capacidade de vendagem do artista ou banda. Mesmo sem ser uma regra, em média, o investimento em marketing com um artista, na EMI, fica em torno de 12% do faturamento estimado. Na Polygram, esse valor cai para 10%, segundo o diretor de marketing, Edison Coelho. O videoclipe passou a ser necessário depois da entrada da MTV no país. Antes, o mercado era muito restrito, e os lançamentos em clipes eram quase todos feitos pelo "Fantástico", da Rede Globo. Um videoclipe custa, em média, R$ 30 mil. Há artistas iniciantes ou emergentes que têm orçamentos menores. (FPN) Texto Anterior: VMB 97 reúne videoclipes sem lucro Próximo Texto: Skank aproveitou verba de merchandising Índice |
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