São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997 |
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Telefônica teve mecenato contestado na Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL A Telesp se transformou em uma das principais bases do mecenato cultural em São Paulo. Por conta disso, enfrentou obstáculos, inclusive na Justiça.O caso mais polêmico foi o patrocínio cultural para a compra do Teatro Ruth Escobar. A transação, realizada no final de 96, foi possível por causa da doação de R$ 2 milhões para a Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo). O patrocínio foi feito dentro dos moldes da Lei Rouanet, o que permite o abatimento de impostos pagos pela Telesp. Embora seja uma companhia controlada pelo governo federal, a Telesp paga tributos como uma empresa qualquer. O caso do Teatro Ruth Escobar foi alvo de ações na Justiça de advogados que avaliavam o negócio como nocivo aos cofres públicos. Uma liminar chegou a suspender a transação, mas no final a Telesp conseguiu manter o patrocínio. O Ministério Público também questionou o negócio. O promotor de Justiça Antonio Celso Campos de Oliveira Faria alegou que, além dos gastos com o patrocínio, a Telesp ainda desembolsou mais R$ 611.320,83 em anúncios publicitários apenas para explicar a transação. Texto Anterior: Patrocínio cultural é o novo alvo da corrupção Próximo Texto: Golpe "poético" de R$ 800 mil fracassa Índice |
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