São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997 |
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Das 50 maiores cidades, 16 ficam na periferia de capitais
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Em São Paulo, por exemplo, das 25 maiores cidades, 10 estão na região metropolitana. Essas cidades registraram, nos primeiros cinco anos desta década, crescimentos populacionais muito superiores ao do resto do Estado. É o caso de Itaquaquecetuba. O município, que nem figurava no ranking dos 100 maiores em 1991, é hoje a 88ª cidade do país, com 228 mil habitantes. É uma típica cidade dormitório, sem atividades econômicas substantivas. Grande parte seus moradores trabalha na capital paulista. O caso de Guarulhos é semelhante: 13ª cidade do país, com 972 mil moradores, é a primeira não-capital do ranking das 100 maiores. Apesar de ter um parque industrial, Guarulhos abriga muitos habitantes que se deslocam diariamente a São Paulo para trabalhar. Estimativas de demógrafos apontam que, só nos últimos cinco anos, cerca de 100 mil paulistanos mudaram-se para Guarulhos, provavelmente empurrados pelo alto custo de vida na capital. O fenômeno não é só paulista. Aparecida de Goiânia, na periferia da capital de Goiás, passou de 95º para 75º no ranking das 100 maiores entre 1991 e 1996. Texto Anterior: Cidades periféricas crescem e vida piora Próximo Texto: Cidade de Goiás cresce 49% Índice |
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