São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997 |
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Rapaz é morto em cemitério de São Paulo
DÉCIO GALINA
O auxiliar de escritório José Elanildo Batista, 21, foi assassinado a tiros ontem, por volta das 10h30, quando acompanhava o enterro de Eduardo Lisboa da Silva, 20, no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de SP). Segundo testemunhas, ele foi morto por três pessoas que estavam no cortejo do rapaz. Um dos assassinos teria dito: "A morte do Edu foi culpa sua". Silva foi morto a tiros no sábado à noite, em frente à casa de Batista. Mais de dez tiros foram disparados. Dois atingiram o braço e as costas de Batista. Alguns parentes de Silva acharam abrigo dentro de covas abertas. "Todos entraram em pânico. As mães protegiam seus filhos e gritavam sem parar", lembrou Roberto Colaris, administrador do cemitério. A polícia não identificou os assassinos de Batista. Texto Anterior: Salvador registra 3 casos de linchamento Próximo Texto: Os frangos e a lei Índice |
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