São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Verbas do PAS vão acabar em setembro

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os recursos previstos no Orçamento municipal para o PAS (Plano de Atendimento à Saúde, da Prefeitura de São Paulo) se esgotam em meados do mês que vem.
A informação é do secretário da Saúde, Masato Yokota. Até lá, o plano terá consumido os R$ 500 milhões a ele destinados.
Segundo Yokota, foi pedida à Secretaria das Finanças suplementação (remanejamento de verbas) de R$ 340 milhões, o que leva o plano ao patamar de gastos previsto no início do ano (R$ 840 milhões), mas derrubado pelos vereadores na votação do Orçamento.
Ainda de acordo com o secretário da Saúde, a prefeitura deve às cooperativas do PAS cerca de R$ 60 milhões. Os módulos têm dívidas com fornecedores de equipamentos e remédios.
Yokota declarou que, mesmo com os problemas de caixa, o atendimento do sistema de saúde não foi comprometido. Ele divulgou resultado de pesquisa realizada, em julho, entre 6.000 usuários do PAS, pelo Instituto Datakirsten.
O levantamento aponta 82% de respostas bom/ótimo para o quesito "forma de atendimento", contra 3,8% de ruim/péssimo.
Já a disponibilidade de medicamentos dos postos do PAS foi considerada ruim ou péssima para 25,8% dos entrevistados, enquanto que 52,5% a aprovaram.
O secretário também mostrou dados em que aponta crescimento de 85,8% no atendimento ambulatorial no sistema de saúde paulistano, comparando informações de janeiro a maio de 96 (quando o PAS estava sendo implantado) e 97 (já em funcionamento).
Também teria havido crescimento do atendimento de emergência (92,5%), internações (77,8%), cirurgias (80,5%) e partos (87,7%).

Texto Anterior: Maioria dos resgatados era de ladrões
Próximo Texto: Ação antiarmas tem adesão de 65 'notáveis'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.