São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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Julinho prevê chances iguais

FÁBIO VICTOR
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

O atacante Júlio César de Andrade Moura, o Julinho, 31, é considerado pelos cruzeirenses como o mais perigoso do time rival.
Cidadão peruano naturalizado desde o ano passado, ele vive com a mulher Milene, brasileira, e o filho Lucas, peruano de dois anos, em Lima, com uma estabilidade que parece nunca ter gozado nos nove anos em que jogou no Brasil.
Começou a carreira nas divisões de base do Vitória, com Bebeto, em 82, teve uma passagem pelos juniores do Flamengo, voltou ao Vitória e depois defendeu Treze (PB), Avaí (SC) e Fortaleza (CE).
Cansado do que considerava um "futebol desorganizado e que paga muito pouco", foi embora. Descarta que o motivo tenha sido a busca de um reconhecimento que não conseguia no Brasil.
"Foi o destino. Em primeiro lugar, na época em que eu fui, estava ganhando muito pouco no Brasil. Depois, me adaptei bem ao Peru", afirma o atacante, que não descarta voltar a jogar no país.
"Na final, há 50% de chances para cada time. Nesta Libertadores, várias vezes pensaram que estávamos mortos, mas reagimos."
(FV)

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