São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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Após tremor, Mineirão encolhe

FÁBIO VICTOR
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

O estádio do Mineirão abriga o jogo de hoje com a sua capacidade de público limitada.
Por deficiência na estrutura do estádio, foram colocados à venda 87 mil ingressos.
O problema foi constatado há dois meses, quando um público recorde de 132 mil pessoas, bem superior à capacidade máxima divulgada oficialmente, de 90 mil, assistiu a final do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Vila Nova.
Naquele dia, mulheres e crianças não pagaram. O Mineirão tremeu como nunca.
Os ingressos começam a ser vendidos na manhã de hoje. Geral custará R$ 5,00, arquibancada, R$ 10,00, cadeiras, R$ 20,00 e cadeiras especiais, R$ 30,00.
A diretoria do Cruzeiro está preparando uma festa para a partida.
Na entrada em campo do time, uma girândola disparará 12 mil tiros de fogos de artifício, enquanto a torcida estará agitando pelo menos 20 mil mamães-sacodes distribuídos na entrada do estádio.
A Máfia Azul, maior torcida organizada do Cruzeiro, confeccionou 50 novas bandeiras e levará 200 sinalizadores e 40 mil balões.
Até as 16h de ontem, um desencontro de informações colocou em risco a execução dos hinos dos dois países antes do jogo, pela banda da Polícia Militar mineira.
Um funcionário da PM havia informado que, ainda de luto pela morte do sociólogo Betinho, a banda cancelara a apresentação.
Havia sido um mal-entendido. Os hinos estão garantidos.
(FV)

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