São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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'Amor Está no Ar' aborda romantismo no rádio

JOSÉ GERALDO COUTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

"O Amor Está no Ar", exibido em Gramado anteontem, foi apresentado como o primeiro longa inteiramente capixaba.
Algumas belas imagens de Vitória (ES) são de fato sua qualidade mais memorável.
O argumento é ótimo: a apresentadora de um correio romântico no rádio (Eliane Giardine) tem a vida virada de cabeça para baixo por um jovem ouvinte que se faz de matuto (Marcos Palmeira).
O diretor Amylton de Almeida morreu em 95, antes de terminar o filme. Isso explica alguns problemas: falta de articulação entre as partes, perda de ritmo, sequências despropositadas.
Mesmo assim, o conjunto é simpático, apesar da overdose de Roberto Carlos.
Curtas
Os curtas brasileiros de anteontem agitaram o festival.
"Remanescências", a radical experimentação de Carlos Adriano a partir da primeira imagem filmada no país, foi vaiado por parcela do público, já irritado com o longo discurso do diretor antes da exibição do filme.
"À Meia Noite com Glauber", colagem trash-concretista de Ivan Cardoso, agradou ao fazer uma conexão entre o cineasta baiano, o universo do artista plástico Helio Oiticica e a cultura underground. Lucia Rocha, mãe de Glauber, estava presente. (JGC)

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