São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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Próximos alvos são 2 terrenos
SERGIO TORRES
O terreno da Divilam Divisórias e Forros já teve parte do muro derrubado. Anteontem, a invasão só não se consumou porque o sócio Victor de Oliveira chamou a polícia. A Divilam emprega 12 pessoas na fábrica do Parque União. Eles trabalham em dois galpões. A maior parte do terreno não é ocupada. Oliveira disse estar preocupado. "Não posso chamar o Exército. A fábrica só não gera mais emprego porque a situação está difícil. Só sei que esse movimento não é de gente trabalhadora", afirmou. Anteontem, dois homens procuraram o diretor do clube São Cristóvão, Carlos Américo Loredo. "Eles disseram que vão invadir nosso campo de futebol e a pista de kart. Até a planta do clube mostraram", afirmou o dirigente. Há três anos, quando o clube ergueu um muro separando o campo de futebol da favela, houve depredações. O muro foi derrubado pelos traficantes, incomodados por não poderem mais usar o campo de futebol do São Cristóvão. "Tivemos que contratar seguranças para proteger nosso patrimônio", disse o diretor do clube. (ST) Texto Anterior: Governo prepara projetos sociais Próximo Texto: Líder do tráfico é idolatrado Índice |
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